sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Caminhos de saudade




Distância não se mede em quilômetros, se mede em saudade, é esta a mais pura verdade, pois o tempo todo fere meu peito, será este o jeito como o amor se manifesta? 

Se é o que me resta, viverei com este ardor, pois no meu peito há amor que interpõe qualquer cidade. 

Certa feita ouvi de uma sábia mulher que a cada volta do pneu, cada volta que ele dava, um nó em sua garganta apertava, era alguém que ela amava que tinha ficado para trás e para jamais se verem, mas os dias pareciam eternidades, dias compridos e efêmeros, em que, para o contato, a expectativa parecia tão sofrida o contar das horas para aquela chamada, e às vezes tão esperada a notícia de sua amada que longe se encontra, em quilômetros e não no coração pois a mesma emoção, ali se revelou e o que tanto esperou, a comprovação de que o amor existe e não hei de ficar triste, pois a verdade ali estava estampada, a foto de minha amada que ela mesmo enviou. 

Logo o pai celestial nos colocará juntos, isto tudo é questão de tempo e não há forte vento que possa impedir nossa vida juntos, e assim os conjuntos de trombetas e querubins tocarão o som do nosso amor e lá no esplendor o mesmo sorriso do retrato enviado será sempre celebrado, é o nosso único e verdadeiro amor. 



Diego Martins
Imagem: Google

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