Despida estavas, em leito rude, sem amor.
Via-te sonhar, num desfile de glamour.
Teus passos sensuais, revelavam-me tudo.
-Tudo o que querias, era somente vestir-te de poemas.
Via-te sonhar, num desfile de glamour.
Teus passos sensuais, revelavam-me tudo.
-Tudo o que querias, era somente vestir-te de poemas.
Somei minhas palavras com versos em xis,
Encontrei teu mundo, em apenas um "tris..."
Cantei as flores e chamei os poetas a sonhar
-escrevi as estrelas e o céu e, vi-te, emocionar.
Encontrei teu mundo, em apenas um "tris..."
Cantei as flores e chamei os poetas a sonhar
-escrevi as estrelas e o céu e, vi-te, emocionar.
Costurei minhas simples peças, em retalhos, dados...
Doei-os ao poeta, com meus olhos triste e inchados .
Queria deixar-te feliz, com muitos versos carimbados.
Mas o astucioso poeta, já tinha para ti, os versos costurados.
Doei-os ao poeta, com meus olhos triste e inchados .
Queria deixar-te feliz, com muitos versos carimbados.
Mas o astucioso poeta, já tinha para ti, os versos costurados.
Agora vestida de poemas, desfilas teu sublime, encantar.
Tens no coração e na alma, somente um desejo a realizar.
Queres com este poema, no vestido estampado, a eternidade jurar.
E o louco poeta, que costurava versos, em vidas retalhadas, eternamente te amar.
Tens no coração e na alma, somente um desejo a realizar.
Queres com este poema, no vestido estampado, a eternidade jurar.
E o louco poeta, que costurava versos, em vidas retalhadas, eternamente te amar.
Celso
Ferruda ( poeta marceneiro)
Comendador na embaixada da poesia
Comendador na embaixada da poesia