sábado, 7 de julho de 2018

Amargura




Lá vai meu barco pela tempestade
Singrando as águas de uma noite escura
Transpondo o marco das fatalidades
Levando as dores da minha amargura

Quero chegar ao florescer da aurora
Com o futuro e o presente juntos
Poder correr sem consumir a hora
Ir ao infinito por caminho curto

Voar sem asas pela emoção
Mudar o ritmo do meu coração
Fazer o eco se calar ao vento

Achar o rumo da minha solidão
Matar o mito da separação
Beber em gotas o licor tempo

J. G. Ribeiro
Imagem: Elisnalva



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