domingo, 26 de junho de 2016

A força de todos nós.




Como está difícil para nós, brasileiros, no atual estado das coisas, ouvir, pensar e agir no sentido de produzir fatos positivos e melhorar ao menos, o ânimo das pessoas. A perplexidade é geral e mesmo aquelas pessoas que tentam dissimular os acontecimentos em prol de seus interesses, se sentem incomodadas com a possibilidade de um desfecho desastroso e que possa provocar,,além de uma fragmentação turbulenta,da sociedade, danos irreversíveis na economia do país. Convulsão social não interessa a ninguém,  mas o país estagnado, também não. Temos que colocar um ponto final em tudo isso. A magnitude dos acontecimentos assusta e também dificulta qualquer tentativa de consenso. Por este motivo, não acredito em solução para a crise, sem o aval da sociedade. Só a vontade popular poderá interferir no rumo dos acontecimentos, forçando com seu poder o Estado a mudar ou a sair. A governabilidade de uma nação se apóia, em princípio, na homogeneização das massas, na sua totalidade, não só de uma elite ou de um segmento ideológico. No ponto em que estamos, a sociedade tem que se aproximar, serrar fileiras sob a égide de uma só bandeira, em cujas cores ressaltamos o verde e o amarelo. Nosso país só voltará a ser viável, se movido pela indignação popular. Nenhum sistema de governo, em qualquer parte do mundo, resistirá por muito tempo, sem a sustentação da sociedade. No caso especifico do nosso sofrido Brasil, creio que o problema do momento, não seja somente a corrupção financeira, mas a falta de todos aqueles valores morais que fazem uma sociedade próspera e estável. Falta ética, moral, bons costumes e humanidade. Não pode seguir em frente um plano de governo imoral, desonesto  e isso vale para todos os poderes constituídos. A injustiça social é escandalosa, o que denota o distanciamento dos programas de governo da sociedade menos favorecida. As tão propaladas conquistas sociais que até aqui respaldavam as decisões do governo, caíram por terra ao se constatar que não passavam de quirelas de segunda, servidas em bandejas de prata, para saciar a fome de uma fatia de excluídos que de tão miserável, nada tinha a reclamar. Vamos nos unir, buscar bons exemplos em líderes que o país produziu no passado e, se não for suficiente, trazer de fora dele, mas vamos ajudar na solução.
Anildo Martins da Silva
email:anildoms@yahoo.com.br

Imagem:rondoniaempauta.com.br

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