"Sirvo-te, como lenha ao fogo."
Sou uma brasa, derretendo, mel.
Já fui retalho jogado aos cantos.
Hoje sou brasa em plena chama.
O intenso calor que me domina,
é o convite para servir-te, enquanto, quente.
Sou a brasa ardente, sem cinzas,
a lava que ainda expele, esperanças...
Sou brasa, lenha, fumaça e fogo.
Sou um feito amoroso, em sonho.
Um ofertório, para a primeira chama
e a curiosidade de uma mão ao acender.
Sou o incinerado abandono, (companheiro)
o pleno descanso na noite de sono.
a suavidade matinal, de um sol que te sorri
A chama que acende, para teu primeiro café.
Celso
Ferruda-Poeta Marceneiro
Imagens:
via Google
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