Aquele que dói quando o ciúme faz contrair.
Quando a insegurança o prende,
põe algemas e intimida.
Quando cada palavra soa melancolia,
representa a solidão.
Quando a saudade vem junto com o medo,
escancara a porta das ilusões.
Quando o pesadelo toma o lugar do sonho,
nos turva a visão.
Feliz o que possui revestimento de ternura, afeto e carinho,
o que é aquecido pelas chamas da paixão,
o que fornece energia,
o que cicatriza as dores,
o que purifica a alma,
amansando as agonias,
destruindo a carência de amor.
Queria que houvesse uma estufa
para substituir o corpo ausente,
dando ao coração o mesmo calor,
um nescau para as energias,
um kura-korte paras as feridas
e um corante para o desgaste.
Não há.
O que temos é a escola da vida,
na qual aprendemos a desenferrujar pregos
que atravessam nossas dores,
aprendemos a perdoar quem nos feriu,
aprendemos a cair novamente,
e levantar.
Porém, também aprendemos
que é necessário aceitar nossas escolhas.
Amar é inevitável.
Afinal, imprescindíveis são as ilusões,
mas quem manda nelas, quem escolhe,
é ele: o coração.
Giovanna Zoppas Pierezan
(13 anos)
Imagem: Google
Respeite os dieitos autorais.
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