sábado, 27 de outubro de 2012

Chinoca


vai a chinoca sem destino qualquer
Num potro manso com sela e rebenque
Tranças molhadas balançando ao vento
Mostrando a coragem interior d a mulher

Vestido de chita colado ao corpo quente
Na estrada esculpida nos prados da terra
Herança da água que vem na serra
Lavando a estrada e a alma da gente

Moça de brio que o povo respeita
Chinoca brejeira coberta de feitiço
Prenda afável que todo gaúcho cobiça
E pra mãe de seus filhos também não rejeita

J.G.Ribeiro
Imagem: Google

Nenhum comentário:

Postar um comentário