Distância não se mede em quilômetros, se
mede em saudade, é esta a mais pura verdade, pois o tempo todo fere meu peito,
será este o jeito como o amor se manifesta?
Se é o que me resta, viverei com
este ardor, pois no meu peito há amor que interpõe qualquer cidade.
Certa feita
ouvi de uma sábia mulher que a cada volta do pneu, cada volta que ele dava, um
nó em sua garganta apertava, era alguém que ela amava que tinha ficado para
trás e para jamais se verem, mas os dias pareciam
eternidades, dias compridos e efêmeros, em que, para o contato, a expectativa parecia tão sofrida o contar das horas para aquela chamada, e às vezes tão
esperada a notícia de sua amada que longe se encontra, em quilômetros e não no
coração pois a mesma emoção, ali se revelou e o que tanto esperou, a comprovação
de que o amor existe e não hei de ficar triste, pois a verdade ali estava
estampada, a foto de minha amada que ela mesmo enviou.
Logo o pai celestial nos
colocará juntos, isto tudo é questão de tempo e não há forte vento que possa
impedir nossa vida juntos, e assim os conjuntos de trombetas e querubins tocarão o som do nosso amor e lá no esplendor o mesmo sorriso do retrato enviado será
sempre celebrado, é o nosso único e verdadeiro amor.
Diego
Martins
Imagem: Google
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