Um moribundo sou sem teu perdão
Que vaga triste pelo mundo afora
Já sinto a morte me estendendo a mão
Não tenho tempo de partir agora
Eu não mereço nem tua presença
Nem mesmo clamo pelo teu olhar
Eu só não quero abandonar a crença
De ver um dia o teu perdão chegar
Não mais almejo nem o teu carinho
Que alimentava outrora o nosso ninho
Antes da hora da tua despedida
Se teu perdão um dia acontecer
Eu poderei então feliz morrer
Com tua imagem à mente refletida
J. G. Ribeiro
Imagem: Cléofas
Parabéns Jaci pelo soneto. Ivan Hoffmann
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